O rádio mais vivo do que nunca

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Para fechar os trabalhos do SET Regional Sudeste, o diretor da SET José Claudio Barbedo subiu ao palco para abordar o tema da atual situação e futuro do rádio convencional. Em uma palestra bastante bem humorada, “formiga”, como é conhecido, abordou os temas da rádio digital, migração AM e o futuro do rádio digital, por streaming e híbrido.

“Estamos vivendo uma era onde a juventude não ouve rádio convencional. Falando de Estados Unidos, hoje o consumo de música têm sido feito por Streaming”, começou Barbedo. À seguir, o especialista apresentou os serviços mais populares de rádio por streaming no país, como Pandora, Spotfy e iRadio, da apple. “O problema é que isso não é rádio, é um toca discos na Cloud. Não tem notícias, não tem serviços, não é rádio”, provocou.

Em seguida, o palestrante mostrou o (mal) funcionamento dos serviços de rádio por streaming. Devido a precariedade das bandas largas móveis no país, fica quase impossível conseguir sintonizar uma rádio via internet em um smartphone, por exemplo.

Somando-se à esta dificuldade, o palestrante trouxe dados que revelam que a maioria das associações de broadcasters ao redor do mundo, tem usado força política para fazer fabricantes de dispositivos embarcarem chipsets de FM em seus aparelhos. “O motivo disso é as desvantagens do rádio por streaming: o consumo abusivo de banda e bateria”.

Finalmente Barbedo apresentou uma novidade em termos de interatividade chamada NextRadio. “Trata-se de um serviço de aplicativo que sintoniza rádio via FM e permite exibir conteúdo enriquecido e trazer todo tipo de interatividade por meio do pacote de dados do SmartPhone”, explicou.

Informações sobre a música que está tocando, interação com promoções, com anunciantes e integração com outros apps, como google maps, podem ser possíveis dentro do NextRadio. “Hoje 81% dos Smartphones que possuem chipset FM já usam NextRadio nos EUA”, afirmou. Além das vantagens óbvias, receber rádio por RF faz a bateria do celular três vezes mais sem delay e sem bufffer.

“Estamos de frente de algo que é uma solução maravilhosa para interatividade do rádio” e concluiu “Não gosto do termo ‘Radio Híbrido’ para definir o serviço, prefiro chamá-lo de ‘Primeira Tela do Rádio’”

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