Ulhoa Cintra explicou aos presentes os passos e estudos que estão sendo realizados no processo de migração da rádio AM para FM
Andre Ulhoa Cintra (SET/ABERT) apresentou os resultados preliminares de estudos realizados relativos à migração da rádio AM para FM. A Onda Media (OM) “precisa migrar porque o sinal tem muito ruido e precisa resolver esse problema. Mas migrar não é a solução, mas sim temos que olhar para ela como uma oportunidade”.
A mudança ira de 525-1705 KHz em OM para a faixa de 76-108 MHZ que será a nova faixa de FM onde hoje funcionam os canais 5 e 6 de televisão e deixará de acontecer pelo switch-off analógico”, mas para Ulhoa Cintra “será necessário tempo de adaptação de receptores”.
Ulhoa Cintra afirmou que “neste momento estamos analisando e vendo como encaixar os canais e ver como será a cobertura. O que temos claro é que a cobertura da rádio FM é muito menor que a AM, mas em compensação as emissoras ganharão uma melhor qualidade de áudio recebido”.
O executivo explicou os detalhes do Decreto que permite a migração afirmando que neste momento a SET/Abert estão estudando a extensão da Faixa de FM, ela ira de 76 a 88 MHz (nos canais 5 e 6 de TV) que será “feita para todo o Brasil, mas será necessária apenas para os municípios em que o espectro esteja congestionado”.
Para isso, disse Ulhoa Cintra, que “se estão realizando estudos preliminares de viabilidade que estão tentando estabelecer premissas para os canais vagos e reserva do plano de FM; o canal 6 de TV e RADCOM; critérios de flexibilização; segundo adjacente e interferência de FI”.
Na palestra Ulhoa Cintra mostrou aos presentes um software que “trabalha com uma matriz de influência” que mostra como estão os canais nas diferentes cidades e ver como é possível otimizar os canais disponíveis e encontrar lugares onde possam ser alocados futuros canais”, isso para mostrar que na cidade de Belém faltam canais para alocar. “Na próxima semana lançaremos uma consulta pública para alocação de canais nos Estados do Pará, Pernambuco e Paraíba”.
Ante uma consulta da plateia, André Ulhoa Cintra disse que “a faixa estendida foi utilizada em Salvador e Camaçari na Bahia, em um município do Ceará. Há mais cidades que precisaram de faixa estendida, mas precisamos consulta pública para isso”.
Porque segundo Cintra, exceto os pedidos feitos pelas emissoras no Pará para migrar do AM para FM, que ainda estão sendo avaliados, todos os outros poderão ser atendidos. “Foram 65 emissoras de seis estados – Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima e Tocantins – que se candidataram”, contabiliza. Ao todo, existem 92 rádios AM nesses estados. No Pará, 45 emissoras que transmitem em AM solicitaram a transição, tendo sido encontradas dificuldades na cidade de Belém, o que faz com que os pedidos feitos no estado mantenham-se sob estudos.
Assista ao vivo
Para ter acesso ao vídeo ao vivo clique em um dos links abaixo:
Para acessar a transmissão através de seu pc
Para acessar a transmissão através de seu Iphone / IPAD
O Congresso conta com a parceria Institucional da Fundação Rede Amazônica, e é uma realização: SET – http://www.set.org.br
A Revista da SET realizará a cobertura ao vivo do evento em : www.revistadaset.com
Data: 5 e 6 de novembro de 2014
Horário: 9 a 18H.
Local: Studio 5 Centro de Convenções. Av. Rodrigo Otávio, 3.555 – Distrito Industrial – Manaus – AM
Por Fernando Moura, em Manaus