SET SUL 2015: Novos rumos da radiodifusão

Erick Soares (Sony)

Erick Soares (Sony)

A palestra “o futuro da radiodifusão e os seus desafios” proferida por Erick Soares (Sony) fechou o SET SUL 2015 afirmando que cada “vez os ciclos de produção e os ciclos tecnológicos são mais curtos, menores e com uma rápida evolução tecnológica. Como o que aconteceu para passar do HDTV, ao 4K ou 8K”.

Para Soares, o futuro passa pela “convergência tecnológica” com a “adoção e amplo uso de ferramentas de TI, por exemplo, computadores e servidores (COTS – Commercial of The Shelf); com redes de dados de alta velocidade e internet e trabalho remoto por “cloud services”.

A palestra/aula de Soares trabalhou o conceito da “eficiência”, isso é, “como montar um workflow eficiente que permita uma eficiência operacional”, para isso mostrou algumas opções de fluxos de trabalho “pensando do ponto de vista do arquivo” tendo em conta que é preciso trabalhar com sistemas de arquivamento eficientes e de fácil acesso.

Outro dos temas tratados por Soares foram as plataformas IP e como a “IP Live Production” é uma tendência cada dia mais “viável com benefícios e maximização de recursos da emissora”, sobretudo em “contribuição ao vivo”. Ele ainda defendeu que a produção e tráfego de vídeo sobre a rede IP “seja padronizada”.

Soares ainda explicou a tecnologia 4K e as diferenças que se estabelecem na produção em UHD “que trazem um diferencial para o telespectador”, e como o mercado consumidor “mudou as necessidades de produção de conteúdos de alta qualidade”.

O SET SUL 2015, Seminário de Tecnologia de broadcast e novas mídias Gerenciamento, produção, transmissão e distribuição de conteúdo eletrônico multimídia, debateu importantes palestras, com destaque para o desligamento da TV Analógica, migração das AMs para a faixa FM, 4K, infraestruturas IP e interiorização da TV Digital, entre outros.

O seminário se realizou nos dias 12 e 13 de Maio de 2015 em Curitiba, Paraná na Universidade Positivo. O blogue da Revista da SET se despede até a próxima oportunidade.

Por Fernando Moura, em Curitiba

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